Protagonismo e autoconhecimento: Aonde encontro?

Protagonismo e autoconhecimento: Aonde encontro?

 

Fazer esforço consciente para tornar-se melhor, mais forte, mais útil. Esta premissa da consciência pode parecer assustadora, pois nos trás completa e irrefutável responsabilidade sobre nossa vida. 

Entretanto é exatamente essa consciência que nos liberta e nos permite a determinar os termos de nossa existência. 

Desenvolver  habilidades como alta performance, gestão do tempo e planejamento estratégico compõem o foco do meu trabalho sobre o protagonismo.

Somos capazes de mudar a nós mesmos, nosso ambiente e até mesmo influenciar o comportamento de quem está ao nosso redor.

Fazendo um adendo, não raro já atuamos como agentes de mudança e influência em nosso ambiente. Porém, sem consciência, podemos influenciar e estimular para o lado negativo. Mesmo sem intenção…

 

Assista esse vídeo do Dr. Augusto Cury

Autoconhecimento – 10 Habilidades Socioemocionais

 

O termo consciência está cada vez mais em desuso. A maioria ocupa-se cada vez menos em autoavaliar-se, em conhecer-se, entender porque reagem de determinada forma a certos estímulos. Não procuram entender o que as motiva, o que as irrita. Com isso, tornam-se vítimas de um determinismo genético, psíquico e ambiental. Ou seja, vão respondendo aos estímulos sem o menor filtro ou controle. São pessoas reativas.

 

Você entende o seu funcionamento? O que te deixa feliz, o que te deixa triste, aborrecida? (Antes de você pense em pessoas, quero que você pense em situações, em circunstâncias que te proporcionam pensamentos e sentimentos bons ou ruins).

 

Se eu não me conheço, como vou conhecer o outro?

Atendo inúmeras mães que não sabem estimular seus filhos a serem mais organizados, mais educados ou para que comam de forma mais saudável.

Também é comum em minhas mentorias, atender mulheres que não sabem o que fazer para resgatar seu casamento e acreditam que um casamento morno e sem paixão é natural.

Ou ainda, aquelas que não conseguem se motivar para iniciar e dar prosseguimento a algum projeto ou até mesmo algum novo hábito.

Constumo dizer as minhas mentoradas que o primeiro passo para melhorar suas relações com o outro, é melhorar a sua relação consigo, é mudar a forma de se enxergar.

Pare um instante e reflita: Você consegue descrever seu estado de espírito neste momento em que está lendo este texto? O que está sentindo, o que está pensando, a que tipo de estímulo está reagindo?

 

Somos vítimas do ambiente e das pessoas ao nosso redor?

A partir do momento que você compreende o seu funcionamento, seu modus operandi, e entende o que te estimula e o que te enfraquece, pode agir conscientemente para atingir ( e até mesmo potencializar) determinadas sensações e a evitar ( ou neutralizar) outras.

O mesmo ocorre com a relações familiares, amorosas e até mesmo no ambiente de trabalho. Gosto de chamar isso de planejamento estratégico nas relações.

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Se você identifica como seu filho funciona, ficará muito fácil planejar uma abordagem assertiva e eficiente para a sua formação e educação.

 

No relacionamento amoroso, se você mapeia as necessidades do seu parceiro e entende como suprí-las, compreende o que é importante para ele, certamente seu relacionamento mudará de patamar em pouco tempo.

Quando levamos em conta como nos enxergamos, como enxergamos os outros, abre-se o caminho da compreensão das necessidades particulares de cada um e como acessá-los.

 

 

Mas como começar o processo de autoconsciência?

Agir de maneira consciente, evitar arroubos emocionais, refletir o efeito das palavras, das ações em nós e nos outros, tudo isso compõe aspectos do protagonismo. 

É claro que todo esse conhecimento não surge de forma intuitiva e apesar de ser de simples implementação exige estudo, constância e disciplina. Ou seja, dá trabalho (mas o que de concreto e valioso nesta vida não dá?).

 

Se você quer mudar o ambiente e as pessoas ao seu redor, comece por você!

Um beijo e até a próxima.

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