O poder destrutivo da fofoca
Festas de fim de ano são repletas de comidas, bebidas, recordações e… fofocas! Quando as pessoas se reúnem, é comum ter aquela que sempre tem algo desagradável a dizer…
A fofoca tem um poder destrutivo enorme, não só para quem é o alvo da conversa mas também para quem a faz, para quem se solidariza, para o ambiente e para as relações como um todo.
Não há absolutamente nada que seja positivo ou útil em falar da vida alheia.
Quando você fala do outro, tira o foco de você, deixa de protagonizar a sua história e começa e inferir opiniões e palpites rasos na vida de quem sequer pediu sua opinião.
Isso além de ser extremamente desagradável é nocivo e contraproducente.
Hoje vou analisar com vocês três aspectos da fofoca. Bora papear?
Percebi que sou um fofoqueiro! E agora?
Você já parou para pensar por que fala mal das outras pessoas? Por que determinada pessoa te incomoda tanto? Será que você não está cuidando da vida do outro para não ter de olhar para a sua?
É muito comum nas rodinhas de mulheres: “Você viu como a fulana está vestida?” ou então: “Você viu como ela bebe?”, “ Percebe como ela não para de falar?”.
Será que estes pontos de incômodo não são coisas que você gostaria de fazer e agir e não tem coragem?
Reflita o seguinte: Talvez o que te incomoda não é a pessoa alvo da fofoca, mas a coragem e ”ousadia” que ela tem e você não.
Por que ao invés de invejar e boicotar você não se aproxima e se inspira naquela pessoa?
Pense bem, se você não gosta de determinada roupa, não use. Se não gosta de bebidas alcoólicas simplesmente não beba. Se é mais instrospectiva e está feliz, continue assim.
Se você acha que alguma pessoa do seu convívio não está tendo um comportamento ou postura adequada, chegue para ela e converse, num momento adequado e em particular.
Isso sim é uma atitude assertiva e que pode ajudar o outro. Mas falar “por trás”além de ineficaz é muito feio.
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Mas o que fazer quando os outros vem até mim para fofocar?
De repente, no meio da ceia natalina você está sentada no sofá se divertindo com uma bela fatia de pavê, e sua tia fofoqueira senta-se ao seu lado e começa a destilar o veneno.
O que fazer?
Primeira coisa, leia e releia o que vou dizer:
QUEM FALA DE TODO MUNDO PARA VOCÊ, FALA DE VOCÊ PARA TODO MUNDO
Isso quer dizer o seguinte: Não adianta querer se solidarizar com a fofoca a achar que por isso você não será o próximo alvo. O fofoqueiro não irá te poupar, daqui a alguns minutos você será a próxima vítima!
Vou te propor um exercício, que comigo funciona muito bem: Quando alguém vier falar mal de outra pessoa com você, olhe para o fofoqueiro com cara de paisagem e faça um belo elogio a vítima da fofoca.
Todas as vezes em que ele insistir com um comentário maldoso, rebata com um elogio. Não seja grosseira, não dê lição de moral. Simplesmente
SEJA A ESTAÇÃO TERMINAL DA FOFOCA.
Não temos controle do que sai da boca do outro, mas temos controle do que sai da nossa.
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Fiquei sabendo que falam mal de mim! O que fazer?
Primeiramente, tente entender de quem veio a conversa. Veja se há algum sentido e se há alguma coisa que você deva pensar e mudar.
Se não for o caso, se a sua conduta e comportamento estão de acordo com o que você acredita que é certo, continue agindo como sempre.
Não queira rebater e não caia na roubada de retribuir a fofoca. Isso é coisa de gente medíocre.
Uma coisa que aprendi ( na marra) é o seguinte: Quem fala, faz fofoca irá fazer de qualquer forma. Nem pense em deixar de fazer alguma coisa por receio do que os outros vão dizer.
O problema não está em você, está em quem só enxerga o negativo – A boca fala daquilo que o coração transborda.
Então, continue a caminhar, seja coerente com seus objetivos e metas e brilhe, brilhe muito, porque só jogam pedras em árvores que tem frutos!
Continue no caminho para protagonizar a sua história!
Se você gostou do tema, assista esse vídeo do Leandro Karnal: O hábito da fofoca
Um beijo!