Reflexões da dona de casa moderna: Você tem fome de quê?

Reflexões da dona de casa moderna: Você tem fome de quê?

Dia desses estava escutando música quando escutei a seguinte pergunta vinda da música da banda brasileira “Titãs”: “ Você tem fome de quê”?
Já escutei essa música milhares de vezes, mas nunca tinha parado para pensar na minha fome, ou melhor, aquilo que me move.

Pois bem, depois de refletir um pouco percebi que a minha fome é de aprender.
Desde a infância, sempre gostei muito de ler. Esse é um hábito que tenho até hoje e que super incentivo as minhas crianças a desenvolverem.

Além da oportunidade de conhecermos lugares e culturas distantes temos a oportunidade e aprender (e muito) sobre aspectos importantes da vida.
Atualmente, tem feito parte da minha rotina literária assuntos como educação infantil, saúde conjugal e desenvolvimento pessoal.

Cheguei a conclusão (que pode ser óbvio para para alguns, para mim não foi) de que para tudo que queremos fazer bem, devemos dedicar tempo e estudo.

Antes de colocar alguma coisa em prática, é importante o mínimo de teoria

Meu primeiro insight em relação a importância de estudar foi quando decidi mudar meus hábitos e ter um estilo de vida e alimentação mais saudável. Depois de ler e pesquisar muito percebi o que estava fazendo errado e como eu poderia proporcionar a mim e a minha família opções melhores.

Comecei de forma muito despretensiosa pesquisando receitas saudáveis, como incentivar as crianças a comerem mais legumes e verduras, sobre a importância de uma alimentação limpa para a saúde.

Pouco a pouco, fui agregando as informações, filtrando o que não era interessante para o meu contexto familiar e construímos uma outra forma de lidar com a comida e com o próprio hábito de se alimentar por impulso.

Como ser uma mãe? Será que amor e boa vontade são suficientes?

Outro assunto pelo qual percebi a importância de me dedicar foi a educação dos meus filhos. Ao meu ver, não bastam amor e boa vontade. Já ouvi algumas vezes o termo “maternidade intuitiva” e achei muito estranho. Não acho que sou capaz de educar meus filhos para serem pessoas boas, generosas e educadas apenas com minha intuição.

Além de banho, comida e presentes, entendo que é importante ensinar virtudes, valores, cultivar bons hábitos e percebo que só conseguiremos ser um bom exemplo se entendermos pelo menos um pouco disso tudo e como cada criança funciona.

Quem nunca ouviu: “ Foram criados do mesmo jeito, mas são tão diferentes!”?

Quando me abri e aprendi que cada pessoa (desde a infância) tem uma forma diferente de reagir aos estímulos do mundo, percebi o quanto eu precisaria estudar para conseguir acessar meus filhos e o meu marido) da melhor forma possível!

Cada dia que passa eu percebo o quanto preciso me atualizar para acompanhar as demandas aqui de casa. Há muito tempo os “porque sim” e “porque não” não são suficientes. Não me entenda mal, de forma alguma tenho a pretensão de ter respostas para tudo. Mas acho que é importante estar preparada para responder os questionamentos e conseguir ter conversas inteligentes com os filhos e não simplesmente imposição (eu acho que a hierarquia familiar é fundamental, mas penso que precisamos ter argumentos além da autoridade).

Casamento: Continuar a remar ou deixar o barco afundar?

Outro tema que tenho estudado bastante é saúde conjugal. É fato que a situação de isolamento social trouxe uma fadiga bem grande para os relacionamentos. Ouço amigas desabafarem o quanto está difícil manter a harmonia doméstica com marido e filhos em casa 24 horas por dia, 7 dias por semana. Resumindo, não está fácil para ninguém rsrs

Todos estão a flor da pele e o que fazer para o seu casamento não virar um campo de batalha? Atualmente todos vivenciamos uma situação muito pontual. Mas viver a dois não era, não é e nunca será uma escolha fácil.

E aí, qual é a opção? Ter um casamento infeliz, se separar, ou tentar encontrar uma maneira de ter uma vida digna e plena com a pessoa que você escolheu?

Leia também:
Internet, maternidade e educação infantil: essa combinação dá certo?

O caminho que encontrei foi ler e entender como eu funciono e como meu marido funciona.

Há uma frase célebre que atribuem a Einstein que diz o seguinte: “ Loucura é fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes”. E não é verdade? Se alguma coisa na sua relação não vai bem e você quer melhorá-la, deve buscar outros caminhos. Mas como buscará novos caminhos se não possui elementos para isso?

Não tenho a ilusão de que existem relacionamentos perfeitos. Mas acredito que se você se dedica a entender o que você quer e o que o outro quer existem boas chances de as coisas correrem bem.

E lá vem ela de novo: Tecnologia aliada ou vilã?

Dia desses, escrevi um texto falando de internet, tecnologia e da utilização desses recursos ao nosso favor. Realmente acho muito triste preencher a vida com mídias sociais e tecnologia virtual. Mas amigas, a internet é muito mais do que isso…

Você pode encontrar livros, audiobooks, aulas, palestras e até trocar ideias com pessoas que estão há quilômetros de distância através dessa ferramenta!

Se dedicar e estudar a assuntos importantes não são garantia nenhuma de sucesso, mas não é muito melhor morrer tentando?

Gostaria de lhe propor essa reflexão: Como você tem tentado melhorar ou mudar aspectos que você acha que precisam ou devem ser mudados ou melhorados? Você busca soluções ou justificativas para aquilo que não está bom?

Finalizo, então,  fazendo a você a mesma pergunta que me motivou a escrever esse texto:

Você tem fome de que?

Gostou desse texto? Você também poderá gostar desses:

Comente

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *