Prioridades: Você sabe definir as suas?

Prioridades: Você sabe definir as suas?

Falar sobre prioridades não é tarefa fácil. E este assunto está diretamente relacionado com produtividade.

Mesmo quando entendemos o real significado do que é importante e necessário em nossa vida, definir o que é prioridade e o que não é pode nos gerar muito stress.

Percebo que é comum as pessoas dizerem uma coisa querendo dizer outra. 

A incompreensão do real sentido das palavras gera grande confusão e um problema na hora de classificar e separar as coisas.

Sendo assim, vamos começar entendendo o significado da palavra prioridade:

Segundo o dicionário, prioridade é a condição daquilo que é primeiro em tempo, ordem e dignidade.

Ou seja, prioritário é aquilo que vem primeiro, que é mais importante.

 

Sendo assim, pergunto-lhe caro leitor:

O que está em primeiro plano em sua vida? O que você está definindo como prioridade?

Parafraseando Oprah Winfrey,

 

“A questão essencial não é quão ocupado você está, mas sim com o que você está ocupado”.

 

Atualmente, todas as pessoas quando são questionadas a respeito de gestão do tempo, afirmam que estão ocupadas, cansadas ou se sentem-se sobrecarregadas, a esmagadora maioria diz que tudo é prioridade, que tudo em suas vidas é urgente.

Todos estamos imensamente ocupados. Mas ocupados com o quê? Será que este excesso de atividades e compromissos são sinônimos de produtividade?

 

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Aprendendo a classificar as demandas

 

Dwight Eisenhower foi o 34º Presidente dos Estados Unidos de 1953 até 1961. Antes disso, foi general de cinco estrelas do Exército Americano. Ele era conhecido como um mestre da administração do tempo.

Dentre outras ferramentas, Eisenhower desenvolveu uma tática simples de identificação e classificação de demandas / tarefas que é usada até hoje .

Como você verá a seguir, esta é uma excelente técnica  de planejamento estratégico e definição de prioridades:

Essa ferramenta ficou conhecida como Matriz de Eisenhower:

 

Essa matriz nada mais é que um quadro dividivo em quatro partes. A ideia é que observemos nossas demandas e as classifiquemos de acordo com seu nível de importância e urgência.

A partir desta classificação fica mais fácil determinar o que temos de fazer imediatamente, o que podemos planejar, delegar ou até mesmo eliminar da nossa pauta.

Sendo assim, tudo aquilo que é urgente e importante, faça agora! As demandas que são importantes mas não são urgentes, você deve estabelecer um prazo para fazê-las ( planejar e fazer).

Já aquilo que não é importante e urgente, faça no menor tempo possível ou delegue.

E, finalmente as tarefas e demandas que não são nem importantes nem urgentes simplesmente elimine.

 

Sobre o modo de sobrevivência

Quem estuda produtividade, gestão do tempo e alta performance já está familiarizado com os termos “piloto automático” e “modo de sobrevivência”. Essas expressões se referem a modos de enfrentar as demandas de forma passiva ou reativa, respectivamente.

 

Hoje nosso foco será no “modo reativo” ou “modo de sobrevivência”. Quando adotamos esse estilo de vida, nos colocamos de forma absolutamente passional diante das demandas cotidianas.

Falando a grosso modo, vivemos para apagar incêndios, tudo é urgente e depende de atenção imediata. Vivemos na defensiva tensos e preocupados.

 

Quando acionamos o “modo produtivo”, temos uma visão mais global dos nossos processos, entendemos a importância de cada demanda e planejamos nossas ações. Esse estilo de vida contribui para os objetivos de longo prazo. Nos ajuda a manter a calma e a atuarmos com protagonismo.

 

Veja aqui minha Live sobre o assunto

Prioridade: Você sabe definir as suas?

 

 

Colocando a teoria em prática

Te convido a colocar tudo o que eu disse em prática, experimente listar 10 coisas que você fez hoje. Coisas corriqueiras, diferentes, urgentes, difíceis.

Depois disso, classifique-as de acordo com a Matriz de Eisenhower. Somente com esta ferramente você terá condições de enxergar suas tarefas, o que você está fazendo e principalmente o que está deixando para depois.

 

O resultado do exercício costuma ser surpreendente. Não raro percebemos que na verdade, o problema não é a falta de tempo. O problema é com o que estamos preenchendo nosso tempo.

 

Fique a vontade para compartilhar seu ponto de vista.

 

Até a próxima semana!

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