Aniversário do “retorno” de Hong Kong para a China

Aniversário do “retorno” de Hong Kong para a China

Hong Kong é uma ex-colônia Britânica e, atualmente, uma das regiões administrativas especiais (RAE) da China. Esta é uma realidade recente, que completa 26 anos hoje, 1º de julho de 2023.

A história de Hong Kong com o Império Britânico começou logo após a Primeira Guerra do Ópio (1839-1842), quando tornou-se então uma colônia inglesa. Depois de ter sido ocupada pelo Império do Japão durante a Guerra do Pacífico, Hong Kong voltou novamente a ser controlada pelo Império Britânico, até 1997, quando houve a cerimônia de transferência da soberania de Hong Kong para a China, em 1º de julho. No total, Hong Kong ficou sob o domínio Britânico por 150 anos.

Bandeira vermelha içada

Em 1º de julho de 1997 foram içadas a bandeira vermelha da China Comunista e a da região administrativa especial de Hong Kong, logo após ser arriada a bandeira britânica.

Na ocasião, Jiang Zemin, então presidente chinês, para tranquilizar os investidores, afirmou que honraria o acordo de manter o capitalismo em Hong Kong por 50 anos e chegou a falar também em democracia. Apesar disso, horas depois de todas as festividades em decorrência da transferência de Hong Kong para a China, foram aprovadas as primeiras leis que limitavam as liberdades civis no território.
A partir de então, começaram os grandes temores sobre o futuro e as liberdades civis.

Aniversário marcado por protestos

Desde 1997, Hong Kong tem tido momentos de contestação social por estar sob domínio da China. Os manifestantes lutam pela democracia e contra o sistema chinês. Nas manifestações começaram a surgir as bandeiras inglesa e americana como referência de promoção da democracia.

Em 2019, protestos de grande dimensão e violência ganharam espaços na mídia mundial e, apesar da redução do volume de protestos violentos, ainda em 2023 há instabilidade política em Hong Kong.

Você acompanha notícias do que acontece do outro lado do mundo? Esta é uma boa dica para podermos perceber desafios que outros povos também vivem em seu cotidiano.

Abraços e até breve.

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