Rotina: Vilã ou aliada para uma vida feliz?
Rotina é um tema controverso. Há quem goste, quem precise e quem evite. Muita gente diz que sem rotina não há possibilidade de organização e bom uso do tempo.
Outros já afirmam que a famigerada rotina é a responsável pelo fracasso de relacionamentos e que ela é a culpada por uma vida sem emoção.
Nem preciso dizer em qual time me enquadro!
Infelizmente, temos o péssimo hábito de criar ideias, repetir e defender conceitos que muitas vezes estão literalmente errados ou mal interpretados.
Rotina nada mais é que um caminho utilizado normalmente, um itinerário habitual.
Ou seja, mesmo negando você já tem uma rotina
Não adianta, mesmo que você abomine rotina, ela faz parte da sua vida. Todos temos um “modus operandi”, um jeito de fazer as coisas.
Pense bem no seu dia a dia: qual a sua primeira ação ao despertar? Você certamente repete o mesmo ritual todos os dias, mesmo sem perceber.
Repetimos inclusive, não só as ações. Também temos um padrão de pensamentos e comunicação. Tudo isso é uma rotina, que com o tempo torna-se um hábito.
Para ter consciência da sua rotina é preciso sair do “piloto automático” entender e reprogramar os pensamentos e em consequência as ações.
No meu ponto de vista, o problema não é a rotina, a questão é que não tomamos posse da nossa rotina. Vamos fazendo e repetindo padrões sem nem saber a razão. E essa repetição sem um objetivo definido é que traz a sensação de vazio.
Hoje, darei 3 dicas que lhe judarão a mudar sua relação com sua rotina:
1 – Entenda porque você faz o que faz:
Se você vive no “piloto automático” e simplesmente vai fazendo tudo sempre igual, mais cedo ou mais tarde vai ficar entediado, com um sentimento de vazio interior que certamente o fará começar as coisas e não terminar.
Viicê irá dizer que rotina é a culpada pela frustração e falta de constância.
Entretanto, se você tem claro o que você deve fazer e porque faz determinada coisa, sente-se motivado a continuar.
Tenha claro seu objetivo e diariamente tenha ações que irão lhe aproximar do seu objetivo.
Por exemplo: Quero aprender um novo idioma para fazer uma viagem sem depender de tradutores. Para isso preciso estudar x horas por dia. Quando o cansaço bater, a preguiça chegar, lembre-se do que você quer. Com esse objetivo claro, você conseguirá manter seu ritmo de estudos.
2 – Descomplique:
E descomplicar não quer dizer seja relapso. Muito pelo contrário. Pense bem nos seus dias, eles não devem ser muito diferentes um do outro. Se você tiver uma visão estratégica dos seus dias, já sabe o que te espera:
Os potenciais problemas, o que pode te tirar do foco, te deixar desanimado e irritado.
Então, planeje o que você vai fazer e como vai fazer. Distribua suas tarefas ao longo do dia, ao longo da semana e classifique:
-
O que é urgente
-
O que é importante
-
O que você pode delegar
-
O que você pode descartar
Esse planejamento evita que tenhamos atitudes reativas, o famoso “apagar incêndios”.
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3 – Aprenda a descansar:
Estabelecer intervalos , pequenas pausas durante o dia para fazer o que te dá prazer. Ninguém precisa trabalhar até a exaustão. Essas paradas acionam partes importantes do nosso cérebro que te estimularão a ter mais vontade de seguir o plano.
Essas pequenas recompensas podem ser coisas simples como um café depois do almoço, um chocolate após um relatório, ler algumas páginas de um livro.
E se você fizer o planejamento estratégico do item anterior, será absolutamente possível ter um dia a dia produtivo e leve.
É muito importante compreender que não existe mudança externa consistente sem uma mudança interior. O exterior é consequência do que acontece por dentro.
Se não houver o entendimento e a mudança do pedrão dos pensamentos, não haverá mudança definitiva das ações.
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